terça-feira, junho 03, 2014

É de menino que se torce o pepino 2

Este post é antigo, mas para retomar as ediçoes neste blog precisei voltar a ele, assim como voltar ao ponto de partida. reload and play again.

Eu devia ter uns 13, ainda não tocava uma nota sequer, mas já era maluco pelo rock. Meu papo com os colegas do ginásio era mais artes plásticas e música que futebol e TV. Portanto, fui indicado e eleito presidente do grêmio literário. Era uma iniciativa do professor de português: uma vez por mês, a gente podia usar a aula dele e a sala de cinema para apresentar poesias, jograis, ...música.

A primeira edição transcorreu super tranquila, os colegas colaboraram bastante, rolou o esperado,poesia, jogral, um colega tocou brinquedo proibido no violão e eu tive a idéia de fazer uma colega que se parecia muito com a Gal, por seus longos cabelos, dublar o disco da Maria Bethânia, uma vez que ninguém tinha o disco da Gal. O sucesso foi absoluto, outros professores foram convidados e apareceram alguns alunos de outras turmas também.

A segunda edição já era ansiosamente esperada, eu fazia segredos, mas resolvi repetir a formula: poesias, jograis, violão e para a dublagem levantaria meu cabelo e faria Jimmi Hendrix.

Aparagam as luzes, aumentaram o som da vitrola, eu apareci fantasiado com uma guitarra desligada, tentando imitar a maneira particular com a qual Jimmi desempenhava. Nós, eu e Jimmi, levamos a galera ao delirio com Purple Haze, Foxy Lady e outras.

Jamais houve terceira edição do Grêmio literário, mas foi a primeira vez que me dediquei ao trabalho de JH. Hoje, tantos anos passados, ainda me vejo buscando em suas composições e em suas idéias soluções para meus caminhos. thanks Jimmi.
















Nosso baterista em seu início de carreira

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